quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Decidi Publicar!

Bom diaaaa!

Bom,faz um tempinho que fiz esse blog... A princípio era pra fazer dele um diário, mas sinto que vai muito além disso.. Então Decidi Publicar!

Já deixo meus contatos, que inclusive estou melhorando aos poucos rs (parece que nunca acaba essa missão)!

Facebook: Luiza Carvalho
Twitter:@luizaBrith
Instagram: Lulisbritto
Gmail: luizabritto02@gmail.com

Tudo que escrevo vai de encontro a alguma coisa, claro que não sou "a escritora" então é bem possível encontrar muitos erros gramaticais... Peço desculpa por isso e buscarei melhorar sempre, para que você faça uma boa leitura e consiga extrair uma reflexão bacana!

Aqui nesse blog você encontrará um pouco mais sobre mim, sobre meus tiques rs, poesias, notícias e algumas coisinhas mais!

Espero que gostem.

Essa sou Eu,
Nas ruas do Pelô hahaha #adoro
#lembraçadasférias


Negra Lu Carvalho.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Isso me motivou muito!

Todos os dias costumo abrir páginas de notícias na internet e cada dia é uma surpresa ou conhecimento novo, mas essa noticia eu tive que deixar registrada em meu blog, para mim essa foi uma história de superação e puro desejo de conhecer o desconhecido, ou seja, mais uma vez a poesia estava presente! Enfim, só quero partilhar dessa leitura linda, não é historinha é vida real! Parabéns Cícero Pereira. 


Com livros achados no lixo, morador do DF aprende a ler e se torna médico
Órfão aos 2 anos, ele cresceu no Chaparral e buscava comida pelas ruas.
Cícero conheceu obras de Bach, Beethoven e Kafka por meio dos descartes.


Órfão de pai aos 2 anos e tendo a mãe alcoólatra e um dos sete irmãos traficante, o médico de Brasília Cícero Pereira Batista, de 33 anos, conseguiu vencer as adversidades estudando a partir de livros que retirava do lixo. Ainda criança, ele saía do Chaparral, onde a família mora até hoje, e percorria 20 quilômetros todos os dias pelas ruas de Taguatinga em busca de comida.

Junto com as sobras de alimentos descartados no lixo, Batista recolhia todos os livros que encontrava e vinis de Beethoven e Bach, atualmente suas inspirações. Ele se formou há menos de três meses e agora sonha em abrir um consultório.

"Meu pai era quem fazia o sustento de casa, e morreu de uma úlcera que provocou hemorragia interna. Minha mãe ficou louca e bebia muito. Ela começou a lavar roupa para fora e a catar latinha no meio da rua, mas não era suficiente. A gente sempre passou fome, tudo o que ela fazia não dava jeito. E meu irmão levava traficante para a nossa casa. Aliados a nossa miséria, tínhamos o alcoolismo e as drogas dentro de casa. Eu saía para buscar comida – a gente não tinha mesmo, não tinha nem o que vestir – e tinha dias que não voltava. Eu não precisava, mas tinha dias que dormia na rua para não ter que aguentar as brigas", lembra.

Na procura por alimento, o garoto encontrou coisas que lhe despertavam uma atenção ainda maior. As páginas cheias de letras e figuras e os discos o deixavam fascinado, ainda que misturados ao chorume que havia no lixo. Cícero sempre reservava um pedaço da caixa que carregava para os "tesouros". Com a ajuda de vizinhos, ouvia os vinis e pôde aprender a sonoridade de cada letra.

"Fui juntando as sílabas e compreendendo as sentenças e palavras. Quando entrei na escola para fazer o primário, já sabia ler, escrever e fazer as operações fundamentais. Entrei tarde, acho que eu tinha 10 anos, eu que pedi para a minha irmã me matricular", diz. "Eu trazia a caixa na cabeça debaixo de chuva e sol. Muitas vezes, escorria secreções dos alimentos e das carnes em mim. Eu parava, descansava um pouco e então seguia para casa."

Entre as obras que encontrou descartadas estavam "O sermão de Santo Antônio aos peixes", do Padre Antônio Vieira, e "A metamorfose", de Franz Kafka, além de "Magnificat" e a cantata "BMV 10" de Bach. O menino também achou livros de biologia, filosofia, teologia, direito e história e passou a colecioná-los em casa. Tudo era lido por ele.

"Amo Bach e Mozart. Junto com os livros, eles me salvaram. Eles falavam mais alto que a fome e me transportavam para outros mundos", conta o médico. "Depois descobri Vivaldi e Strauss e comecei a amar música clássica. Às vezes eu pensava, vendo a vida dos compositores, que se Bethoven era surdo e fez o que fez, eu não poderia tentar? Eu, mesmo com fome, mesmo com adversidades, pobre, negro, não sendo homem bonito, conseguiria chegar lá. E é isso que a gente tem que pensar, que todo esforço é poder."

A inspiração o levou a fazer um teste para o curso profissionalizante de técnico de enfermagem, que valia como ensino médio. A ideia veio dos cuidados que ele tinha com a saúde da família e do gosto por dissecar cachorros mortos ou observá-los ampliados com a ajuda de uma lente achada em máquina de fotografia Polaroid, também tirada do lixo. O jovem foi aprovado em segundo lugar na seleção.

Após concluir os estudos, Cícero decidiu então prestar concurso e passou a trabalhar na Secretaria de Saúde. O pouco dinheiro já era um alívio diante das dificuldades vividas pela família, mas o rapaz queria mais. Três anos depois, fez vestibular para medicina em uma faculdade particular no interior de Minas Gerais, passou e, sem pensar duas vezes, decidiu enfrentar o novo desafio.

Como não podia abrir mão do emprego, o jovem se dividia entre os plantões aos fins de semana no Distrito Federal e as aulas na outra cidade. O salário seguia contado. "Acabei passando fome, cheguei a desmaiar em sala. Por vezes, precisei dormir na rodoviária para economizar", lembra.

Um ano e meio depois, o rapaz conseguiu 100% de desconto em uma instituição de Paracatu (MG) por causa do bom desempenho no Enem. A faculdade se recusou a aproveitar os três semestres feitos em Araguari, e Cícero precisou recomeçar os estudos. Seis meses depois, já em 2008, ele repetiu o resultado e conquistou uma bolsa integral em Brasília.

"Quando vim, eles aproveitaram algumas matérias, mas também não quiseram me progredir de período, portanto eu voltei à estaca zero de novo. Mas eu nunca desisti, continuei trabalhando e fazendo o meu curso. Eu saía do plantão noturno para a faculdade. Era muita dificuldade, tinha dias que eu chegava molhado e sujo porque tinha chovido, eu pegava dois ônibus, e no trabalho eu era obrigado a usar roupa branca", conta.

Sem os custos com passagens de viagens interestaduais e a mensalidade, Cícero pôde se dedicar melhor às paixões. Ele virou frequentador assíduo de sebos e passou a comprar mais livros e vinis. Assim, reforçou a paixão pelos autores e músicos que conheceu por meio do lixo e pôde estender as noções que já tinha na área. As primeiras compras para si foram livros da faculdade de medicina e CDs de música clássica.

"Nunca foi fácil, meu dinheiro nunca foi suficiente, mas eu não cedi. Eu me esforcei, eu não me rendi às adversidades financeiras, às adversidades das drogas. Eu dormi no meio da rua fugindo das drogas que tinha dentro de casa muitas vezes. Eu não era morador de rua, eu tinha onde ficar, mas eu dormia fora para evitar a situação. Nunca usei droga, nunca botei um cigarro de maconha ou qualquer cigarro na boca, nunca bebi", explica.

Formado em junho deste ano, Cícero atualmente trabalha como médico clínico e generalista em dois hospitais de Águas Lindas e Valparaíso, municípios no Entorno do DF. Ele afirma reconhecer em muitos pacientes um quadro semelhante ao que viveu. "São iguais a mim. São pessoas que muitas vezes chegam com fome, chegam doentes porque não tiveram o que comer"

Para ele, a experiência na infância acaba o ajudando a cumprir o que considera uma missão. "O médico muitas vezes tem essa autonomia de aliviar o sofrimento. Eu me formei em medicina para aliviar o sofrimento de pessoas que estavam como eu."

Futuro
Além de continuar prestando atendimento a quem vive em situação de vulnerabilidade social, o médico planeja a abertura de um consultório particular na capital do país e acumula os sonhos de fazer residência em psiquiatria e especialização em medicina aeroespacial fora do Brasil.

"Gosto de entender os conflitos humanos, as fugas, os processos que levam a pessoa à dependência química, à realidade de alguns familiares meus, como o alcoolismo da minha mãe e o uso de drogas do meu irmão. Como estas pessoas se entregaram ao vício? Como tratá-las? Como curá-las? Eu também sempre gostei das coisas do espaço, das estrelas, pois de certa forma olhar e compreender o céu me aliviavam o sofrimento e a fome e me davam força para seguir em frente", declarou.

O profissional, que voltou a morar com a mãe no Chaparral, afirma ainda querer comprar um apartamento para poder morar sozinho, além de promover melhorias na casa da família. "Está em pedaços e mofada, e minha mãe por isso tem pneumonias de repetição. Se eu não conseguir reformar a casa da minha mãe, [quero] tentar comprar uma para ela."

"Minha mãe está velhinha e precisa de um mínimo de conforto e paz. Ela cuidou de muitos filhos, já está na hora de eu cuidar dela agora que eu me formei médico. Não quero que ela passe fome de novo, não quero que ela viva em uma casa com goteiras e mofo. Esses últimos ideais são meus sonhos de realização imediata e necessária", afirmou.






Fonte: http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2014/09/com-livros-achados-no-lixo-morador-do-df-aprende-ler-e-se-torna-medico.html   

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Enraizado.

PARA, CHEGA, CALE-SE!

RACISMO? Ignorância total! Falam que falam que falam... Chega cansa! Isso tudo que dizem por ai, que o racismo não existe mais e que é coisa do passado,Tá ai uma grande mentira... Miseráveis seguidores de Hithler, escravistas modernos, NÃO TEM CHIBATA, mas tem o Preconceito, Racismo, DEFEITO!

Não adianta negar, quem sofre é quem sente! Não adianta você falar que não, pode ter certeza não é uma mentira inocente! Está na sua MENTE o RACISMO está presente!

PARA, CHEGA, CALE-SE!

O Racismo está enraizado.. 
Chega ser ridículo ler nos jornais noticias que falam de racismo. Era moderna, pura piadinha de MERDA! Estão com o mesmo pensamento ainda... Hipócritas, babacas racistas!

Quando eu falo que tem é porque tem! Só sabe quem sente e não adianta você dizer que é exagero, é só ser Negro pra saber!

Não venha com esse discurso barato de que "Os próprios negros tem racismo com sua cor". FAÇA um favor, não generalize.. 10% não é o total!

Julgam pela cor da pele, pelo CABELO CRESPO, Sim! 

Essa ideia ridícula, está na cabeça de pessoas Ridiculamente Ridículas! 

"Aquele negrinho"... TEMOS NOME! Nossa COR não substitui isso! 
(Sei muito bem que existem apelidos desse tipo que são carinhosos, mas o assunto é outro). 

SANGRAMOS, CHORAMOS, SONHAMOS... Como um BRANCO, ÍNDIO, AMARELO ou QUALQUER OUTRO... Ser NEGRO não faz de nós tão POUCO! 

Entro numa loja e me perseguem como se eu fosse roubar, 
Olham pra mim com cara de esnobe, 
Cansam de falar e decidem agir, 
Chibatas foram substituídas por PALAVRAS, 
E agora a dor que fica não é pelo peso da corrente e sim por aquilo que fica na MENTE. 

E pra você que tem esse pensamento do tamanho de um átomo, deixo essa rima como recado.

Não é de tanto falar que vou mudar essa realidade, mas se tenho voz, FALAREI a vontade! 

Vamos mudar esse conceito. Preconceito, Racismo e outras coisas mais, seja entre NEGRO, BRANCO, GORDO, MAGRO ou Tanto Faz.

Negritude é o que há!
Negra Luh Carvalho.